Da mesma forma, sentir seu cheiro, escutar seu choro, pegá-lo nos braços, trocar fraldas... tudo isso é inestimável para mim. Em cada novo dia, em cada nova fase, participar das novidades. E assim como não podia delegar a outro entrar na sala de parto por mim, também não delego meu papel de pai a mais ninguém.
Bom, no começo do texto falei muito do papel do pai e de como quero exercê-lo da forma mais participativa possível. Agora é preciso dizer o óbvio: a exceção é a mãe. Ela tem a prerrogativa de relacionar-se com ele de forma mais intensa do que com qualquer pai. A natureza quis assim.
A relação do bebê com sua mãe é uma covardia, no começo da vida, para qualquer pai, por melhor que ele seja. Por mais que meu filho me abrace em meus braços e procure peito para mamar, não vai encontrar. Então, serei uma frustração para ele, e a realização será sempre a mãe. E é bom que seja assim.
Esses são os planos de Deus para a família, e diante da mãe de Jesus, de Minha Mãe, procurarei viver minha vocação de marido e pai da forma mais audaciosa que puder. Estou confiante que nunca faltará o vinho da alegria nessa família, assim como não faltou nas bodas de Caná.
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